Quero a lágrima furtiva
Que me levou de vencida
Quando a saudade raiou,
Saudade que mantém viva
A lembrança duma vida
Que o destino apagou!
Sou feliz, já não pertenço
Às agruras, ao tormento
Duma lágrima singela,
Esqueci-me que nela penso
E foi puro esquecimento
Quando hoje me lembrei dela!
E lembrei-me que a saudade
É de todos nós diferente
Não ri, não fala, não chora,
Três sentidos de ansiedade
Que o passado tem presente
Dia a dia, hora a hora!
Essa lágrima furtiva
Não se prendeu à saudade
Quando dela me lembrei,
A saudade é mais esquiva
E traiu a mocidade
Qu’inda ontem recordei!
Paulo Conde
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