Já não posso ser contente
Trago a esperança perdida,
Ando perdido entre a gente
Não morro, nem tenho vida!
Camões
Chamaram-me um dia Mundo
P’ra que eu unisse em paz
Tanto fervoroso crente,
Resta o suspiro profundo
Do que outrora fui capaz
Já não posso ser contente!
Não me acolhe o coração
Nem sequer me afaga a esp’rança
Da gente que dou guarida,
Sou Mundo na solidão
Neste tempo sem bonança
Trago a esp’rança perdida!
Vou girando hora a hora
Neste turbilhão de vozes
Feitas dum amor ausente,
Eu sou Mundo, mas agora
Qu’ outras almas são ferozes
Ando perdido entre a gente!
E perdido, vou girando
Não tenho um rumo traçado,
Sou Mundo de fé perdida,
Dia a dia vou penando
Neste orbe, mutilado
Não morro, nem tenho vida!
Paulo Conde - SPA
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