Nesta vida tão funesta
Já nem a morte me resta
P'ra fugir do infinito,
Só quero deixar de ser
Não estar vivo e não morrer
Ser apenas o meu grito!
Não ser corpo, não ser alma
Não ser nem tão pouco a calma
Do nada da ilusão,
Quero apenas ter um fim
Sem recordações de mim
Ser um simples apagão!
Deixem-me que seja louco
Não ter muito nem ter pouco
Nexo de causalidade,
P'ra que a minha consciência
Não acorde na dormência
Da minha eternidade!
Paulo Conde, SPA
2016
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