Nasci à margem da vida
Nas veredas do pecado
Onde o tempo é mais cinzento,
Sou filho de mãe perdida
Num destino mal fadado
Cresci ao sabor do vento!
Aprendi com a tempestade
Tive a noite como escola
Vivi sem eira nem beira,
Nunca vi a mocidade
Vendi-me de esmola em esmola
Em farrapos de algibeira!
Por caminhos, desvairado
Sem alma, sem coração
Comunguei com a tristeza,
Nunca amei nem fui amado
E encontrei na solidão
A minha maior riqueza!
Foi o tempo quem trilhou
O destino do meu berço
Por um caminho sem fé,
É por isso que hoje sou
Um homem que não conheço
Nunca vi, nem sei quem é!
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