É no António barbeiro
Que a noticia sai primeiro
Sempre bem apimentada,
Quando pode joga á bisca
Joga bem mas não arrisca
Quando a vaza é cortada!
Os oitenta não lhe pesam
Quer no jeito e ligeireza
Com que maneja a tesoura,
E os clientes até rezam
Para que a sua destreza
Seja muito duradoura!
Há revistas e jornais
Uma mesa, dois sofás
E livros p'ra entreter,
Não há um cliente a mais
E ninguém fica p'ra trás
Nem sequer por atender!
Tesoura, navalha e pente
Que ele maneja com zelo
No oficio derradeiro,
Em Samora há muita gente
Que só vem cortar cabelo
Cá no António barbeiro!
Paulo Conde, 2018
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